Profissionais especializados para a calibração

calibração de um medidor de CO2 é um processo fundamental para garantir a precisão das medições realizadas pelo equipamento. Ela deve ser feita regularmente para garantir que os dados coletados estejam dentro dos parâmetros esperados, especialmente em ambientes críticos, como salas de operações, laboratórios e indústrias que lidam com gases. O processo de calibração pode variar dependendo do tipo de medidor e do ambiente de medição, mas geralmente segue alguns princípios e procedimentos padrão.

Primeiramente, é importante compreender como funciona o medidor de CO2. Existem vários tipos de sensores de CO2, como os de infravermelho (NDIR), que detectam a absorção de luz infravermelha pelas moléculas de CO2, e os sensores químicos, que utilizam reações químicas para detectar a presença de dióxido de carbono. A calibração desses sensores é feita com base na comparação entre as medições do aparelho e uma referência conhecida, geralmente um padrão de gás com concentração conhecida de CO2.

O processo de calibração geralmente segue os seguintes passos:

  1. Preparação do ambiente de calibração: Antes de iniciar a calibração, é essencial garantir que o ambiente esteja limpo e livre de fontes de interferência, como outros gases ou variações extremas de temperatura e pressão. Em alguns casos, pode ser necessário ajustar a temperatura ou a umidade do ambiente para otimizar as medições.

  2. Uso de um gás de calibração: Um gás de calibração, com concentração conhecida de CO2, é fornecido ao sensor. Esse gás deve ser cuidadosamente escolhido para refletir a faixa de medição do equipamento. Os dois valores mais comuns para calibração são 0% de CO2 (para calibrar o zero) e um valor de concentração conhecido, como 400 ppm (partes por milhão) ou 1000 ppm de CO2, dependendo da faixa de medição do sensor.

  3. Ajuste do medidor: Durante o processo de calibração, o medidor de CO2 é ajustado para garantir que ele registre corretamente a concentração do gás de calibração. Esse ajuste pode ser feito manualmente, ajustando os controles do medidor, ou automaticamente, se o equipamento tiver essa funcionalidade.

  4. Verificação e ajustes adicionais: Após o ajuste inicial, o medidor é testado para garantir que a calibração foi bem-sucedida. Isso pode envolver a medição de várias concentrações de CO2 para verificar a linearidade do sensor. Se necessário, o processo é repetido até que as leituras estejam corretas.

  5. Registro e documentação: Após a calibração, é fundamental registrar todos os dados de calibração, incluindo o tipo de gás utilizado, as condições ambientais e os ajustes realizados. Isso é importante para garantir a rastreabilidade e para eventuais auditorias de qualidade ou regulamentações.

A calibração deve ser realizada regularmente, dependendo da recomendação do fabricante e das condições de uso. Em ambientes críticos, como hospitais ou áreas industriais, a calibração pode ser necessária com mais frequência para garantir que os níveis de CO2 sejam monitorados com precisão e dentro dos limites seguros.

Além disso, vale lembrar que o não cumprimento de procedimentos adequados de calibração pode resultar em leituras imprecisas, que podem afetar a segurança do ambiente e a eficácia do monitoramento. 

Postagem criada em: 16/12/2024 - 08:04


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